quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Impressões de Flamengo 4-0 Botafogo (Quartas de final da Copa do Brasil 2013)

- Está difícil para este botafoguense que vos escreve fazer este post.
- Foi difícil assistir a um time completamente morto em campo desde o primeiro minuto.
- Foi difícil assistir ao nosso maior rival esbanjando vontade e bom futebol.
- Foi difícil, mais uma vez ver o massacre da torcida rubro-negra sobre a alvinegra.
- Foi difícil ver o Paulinho envolver o Gilberto a três por dois.
- Foi difícil ver o Hernane comemorar e tripudiar do Botafogo.
- Foi difícil ver o Oswaldo escalar e mexer mal na equipe.
- Foi difícil sentir cada um dos gols do Flamengo com serenidade.
- Com a mesma serenidade, foi difícil abandonar o barco ao terceiro gol, desligar a TV e ir dormir.
- Foi difícil aceitar que o placar só não foi justo porque deveria ter sido mais elástico.
- É difícil ser botafoguense, um clube que se apequena a cada dia.

A MÃE DE TODAS AS IMPRESSÕES:
- É difícil.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Impressões sobre o Clássico da Rivalidade do Sèculo XXI

Foi em 1992, que Botafogo e Flamengo entraram em campo pela última vez em uma partida de caráter decisivo em uma competição a nível nacional. Era final do Brasileirão e o Flamengo foi campeão com os placares de 3 a 0 e 2 a 2. Na próxima quarta-feira, os times se enfrentam pelas quartas de final da Copa do Brasil, depois de um empate por 1 a 1 no jogo de ida.

Pelo lado do Botafogo toda a técnica de Seedorf, a movimentação de Rafael Marques, a marcação de Bolívar e Marcelo Mattos, além das defesas e da liderança de Jefferson. Já o Flamengo pode não ter grandes valores individuais, mas tem algo que o Botafogo não mostra tanto: raça, vontade e luta.

A torcida? Tendência de um domínio, quase que absoluto, do lado rubro-negro. E o vencedor? Difícil, mas a julgar o equilíbrio dos últimos jogos, é bem provável que o jogo termine empatado e as cobranças de pênalti decidam o vencedor. E aí, quem venceria? Não sei. Mas o certo é que um desses dois grandes times terá de perder.

domingo, 13 de outubro de 2013

Impressões sobre a evolução da torcida alvinegra

Eram 13 anos sem vencer o maior rival no Campeonato Brasileiro. Desde aquele fatídico 3 a 1, em 2000, algumas vitórias rubro-negras, além de tediosos e massivos empates. Aí, no dia 13 de outubro de 2013, são treze anos passados (e Zagallo tendo orgasmos múltiplos com mais uma coincidência) e o Botafogo volta a vencer o Flamengo na competição: 2 a 1 de virada com gols de Hernane, Gegê e Rafael Marques, nesta ordem.

A torcida alvinegra em festa. Falava-se, claro, do sumiço dos rubro-negros das redes sociais, da quebra do tabu... e da distância diminuída para dez pontos do líder Cruzeiro, que tem se mostrar mortal nas últimas rodadas. Não no sentido de matar as partidas, mas de como ele também pode ser derrotado, como todos os outros.

Parece uma evolução no pensamento da torcida alvinegra. A evolução que coloca a condição do time no campeonato à quebra de um tabu de 13 anos diante do maior rival. A felicidade maior parece ser pela vitória, seja contra quem fosse, na mesma rodada em que o Cruzeiro deixa escapar três pontos, mais três, pelos dedos. A esta altura, a diferença que já fora de 16, caiu para dez.

Improvável reviravolta? Sem dúvida! O Cruzeiro é franco favorito e a distância ainda é bastante confortável, mas pode ser o momento de evoluir também o tom da famigerada frase do negativo para o positivo, de que há coisas que só acontecem ao Botafogo.

Impressões sobre possíveis fiéis da balança

Boa vitória do Botafogo sobre o Flamengo, como sempre proporcionando a nós um clássico tenso, complicado e decidido nos mínimos detalhes, hoje, na ponta da chuteira do Rafael Marques.

Uma dica para Cruzeiro, Botafogo e Grêmio: alta atenção aos times que estão nas proximidades da Zona de Rebaixamento, pois esses times vão arrancar o último suor e a última lágrima para não cair. Do 14º ao 18º (leia-se Portuguesa, São Paulo, Coritiba, Criciúma e Vasco), o Botafogo enfrenta todos. O Cruzeiro pega três, mais Bahia e Ponte que até lá podem entrar mais a fundo nesse briga (caso do Bahia) ou renovar as esperanças de escapar (caso da Ponte). O Grêmio enfrenta ainda três e, assim como Cruzeiro, pode ter demais adversários dessa briga, dada a frequente mudança na tabela, em especial na parte debaixo. O Atlético-PR pega São Paulo, Criciúma e Vasco, além do Bahia. Em suma, haja coração!

domingo, 6 de outubro de 2013

Impressões sobre o apagão do Botafogo (mais um)

Voltando a escrever no blog, me desculpo, de antemão, sobre o meu desleixo em não escrever aqui desde o fim do primeiro turno. Naquele momento, o Botafogo vencia o Criciúma e polarizava a briga do Campeonato Brasileiro com o Cruzeiro. No entanto, foi justamente contra a equipe mineira que, já diria a minha avó, desandou a maionese. A quatro pontos do Cruzeiro, fomos ao Mineirão e, então, conhecer o tal líder do Brasileirão. Jogamos bem e demos mais azar do que incompetência. O resultado de 3 a 0 para a Raposa foi irreal, Seedorf perdeu um pênalti quando o jogo estava 1 a 0 e o árbitro ainda inventou o pênalti que originou o segundo cruzeirense.

Aquele jogo, para mim e para torcida alvinegra, não foi uma fatalidade. Foi encarado como algo que poderia sim acontecer e que o time estava unido o suficiente para encarar o desafio de tirar sete pontos de diferença com naturalidade. Já tínhamos nos reinventado em questão à escalações diversas vezes ao longo da competição e o grupo já tinha "dado a liga". A briga pela conquista do tricampeonato parecia certa até o final do Brasileiro. Apesar disso, alguns alvinegros já começaram a aparecer com o tal discurso de que o filme de outrora se repetiria e o time cairia de produção, terminando no meio da tabela.

Bem, os tais "pessimistas" acertaram. A partir daquela partida contra o Cruzeiro, em que jogamos bem, o time sofreu um apagão: foi derrotado em casa por Bahia, Ponte Preta e Grêmio, além de empatar com o Fluminense. Pela Copa do Brasil, um empate com o Flamengo no jogo de ida das quartas de final. O tipo do empate que deu a certeza de uma iminente eliminação no segundo jogo.

Desses jogos, fui ao Maracanã contra Bahia, Flamengo e Grêmio. Antes, eu havia ido contra Vitória, Internacional, Atlético-MG, São Paulo e Coritiba. Ou seja, três vitórias e dois empates. Em ambos os jogos, vi o Botafogo ir para cima do adversário, a torcida vibrar a cada bola que o Seedorf pegava, cantava o nome de jogadores pouco badalados como Edílson e Marcelo Mattos e a lua de mel era perfeita. Os públicos não eram, como nunca foram, grande coisa, mas beiravam ou até passavam dos 20 mil pagantes. De negativo, àquela época, somente os tais salários atrasados.

Hoje os salários estão em dia. No último sábado, fui, apesar dos 5 jogos sem vitória, no Maracanã contra o Grêmio. E o que foi que vi? Eu e no caso os outros 10 mil pagantes. Vi um time sem vontade, sem ambição e sem vibração. Os jogadores pouco parecem conversar dentro de campo, um não entende mais o posicionamento do outro e jogamos desde a metade do primeiro tempo com um jogador a mais já que Kléber, sempre ele, foi expulso. Ainda assim, conseguimos levar um gol.

No segundo tempo, retranca gremista, vaias estrepitosas a cada vez que o craque do time Seedorf pegava na bola e um coro inimaginável pedindo por um novo atraso de salários e por garra. Inimaginável pelo que o time vinha mostrando. Hoje, ocupa a 4ª colocação a 16 pontos do líder, e praticamente campeão, Cruzeiro. Neste momento, a preocupação são os que vem de trás, já que a vaga na Libertadores vem sendo ameaçada e, na projeção, será perdida.

Diante daquilo, fiquei e estou em choque até o presente momento. Era impensável que um time jogando aquele futebol vistoso fosse acabar o ano assim: morto, sem vontade e brigado com a torcida que, mais uma vez acreditou e mais uma vez naufragou.

domingo, 8 de setembro de 2013

Impressões de Criciúma 1-2 Botafogo (19ª Rodada do Brasileirão 2013)

- Dória e Júlio César pareciam ser o mapa para o Criciúma atacar, sobretudo no primeiro tempo. Por um simples motivo... ambos era rua e avenida, e que faziam esquina ainda.
- Foi por ali que saiu, logo aos três minutos, o primeiro gol do jogo. Lins, para o Criciúma.
- O Botafogo, apesar do gol, conseguiu ameaçar ainda no primeiro tempo, mas sem muito perigo.
- O menino Hyuri pode não ter repetido a boa atuação de sua estreia, mas mostrou muita vontade e repetiu as roubadas de bola.
- Octávio ainda está se encaixando ao esquema, mas mostrou boa desenvoltura e marcou o gol do empate alvinegro em passe de Rafael Marques.
- Rafael Marques, aliás, não deixou seu gol, mas foi um senhor armador. Correspondeu à altura.
- O criticado terceiro goleiro Milton Raphael, do Botafogo, esteve bem na partida e se mostrou seguro quando exigido.
- Renato entrou no segundo tempo e foi a experiência no meio de campo. Ótima pedida para a etapa final, em especial quando foi preciso manter a calma.
- O Botafogo precisa, urgentemente treinar cruzamentos. No entanto, foi em um que, aos 47 minutos, saiu a virada do Fogão em um belo voleio de Elias. Gol da rodada, sem dúvidas.

Impressões de Cruzeiro 1-0 Flamengo (19ª Rodada do Brasileirão 2013)

- O Cruzeiro não foi brilhante. Mas diante de um Flamengo covarde, nem precisava ser.
- A bola não chegou ao Hernane, justamente por conta da covardia exercida pela equipe do Flamengo.
- O Cruzeiro não teve calma para abrir o placar. Somente um lance de sorte para fazê-lo abrir o placar. Assim aconteceu o gol de Ricardo Goulart.
- O Cruzeiro se perdia na hora de esbarrar na marcação rubro-negra e preferiu interpelar a arbitragem cobrando lances inexistentes.
- André Santos e Carlos Eduardo conseguiram matar todos os ataques do Flamengo.
- Cruzeiro campeão do primeiro turno, parabéns!