domingo, 13 de outubro de 2013

Impressões sobre a evolução da torcida alvinegra

Eram 13 anos sem vencer o maior rival no Campeonato Brasileiro. Desde aquele fatídico 3 a 1, em 2000, algumas vitórias rubro-negras, além de tediosos e massivos empates. Aí, no dia 13 de outubro de 2013, são treze anos passados (e Zagallo tendo orgasmos múltiplos com mais uma coincidência) e o Botafogo volta a vencer o Flamengo na competição: 2 a 1 de virada com gols de Hernane, Gegê e Rafael Marques, nesta ordem.

A torcida alvinegra em festa. Falava-se, claro, do sumiço dos rubro-negros das redes sociais, da quebra do tabu... e da distância diminuída para dez pontos do líder Cruzeiro, que tem se mostrar mortal nas últimas rodadas. Não no sentido de matar as partidas, mas de como ele também pode ser derrotado, como todos os outros.

Parece uma evolução no pensamento da torcida alvinegra. A evolução que coloca a condição do time no campeonato à quebra de um tabu de 13 anos diante do maior rival. A felicidade maior parece ser pela vitória, seja contra quem fosse, na mesma rodada em que o Cruzeiro deixa escapar três pontos, mais três, pelos dedos. A esta altura, a diferença que já fora de 16, caiu para dez.

Improvável reviravolta? Sem dúvida! O Cruzeiro é franco favorito e a distância ainda é bastante confortável, mas pode ser o momento de evoluir também o tom da famigerada frase do negativo para o positivo, de que há coisas que só acontecem ao Botafogo.

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