Antes de dormir, estava assistindo ao filme Invictus na televisão. Você não entendeu errado, foi na televisão mesmo. Nada de DVD ou download da internet. Diante de uma raridade que é a TV a cabo passar algum filme que queiramos assistir, claro que não perdi tempo e fiz minha pipoca. Percebi no filme algumas semelhanças com a história da Seleção Brasileira se preparando para a Copa do Mundo de 2014.
Para quem não sabe, Invictus conta a história da equipe sul-africana na Copa do Mundo de Rugby, em 1995, sediada no país do recém-libertado Nelson Mandela. Uma semelhança gritante é fato se a África do Sul ser uma seleção mediana que não estava colhendo bons resultados nos jogos preparatórios, muito menos contra seleções grandes. Assim estava a Seleção Brasileira antes da Copa das Confederações de 2013: resultados pífios e sem vencer uma grande seleção até o fraco amistoso contra a França.
Diante da cantoria dos sul-africanos, o país conquistou a Copa do Mundo de Rugby impulsionado por um sentimento que levaria a apenas um resultado: a glória. Foi assim na Copa das Confederações e assim esperamos que seja na Copa do Mundo do próximo ano.
A esta altura você deve estar me questionando, provavelmente porque bastaria que eu comparasse a Seleção Brasileiro ao time de rugby da África do Sul sem fazer propaganda do filme. Até poderia parar por aqui, mas quando falamos que a torcida impulsionando, lembramos do time brasileiro abraçado, ignorando a versão que a FIFA fez para o nosso hino e, de olhos fechados, à capela, cantava junto com a torcida, o que fez com que a imprensa internacional comentasse que "vencíamos os jogos antes do apito inicial". O mesmo espírito de união é visto na seleção da Nova Zelândia de Rugby, os All Blacks. A união com que dançam o Haka antes de todos os jogos, os fazem comprometidos com um único propósito: vencer.
Portanto, Seleção Brasileira de Futebol, eu espero que vocês fiquem cada vez mais invictus.
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